A realidade da educação básica e infantil na Paraíba ainda está longe do ideal. Um reflexo dessa constatação está nos baixos índices de qualificação dos professores paraibanos. Uma pesquisa divulgada na última terça-feira pela ONG Todos pela Educação, com base em dados do Ministério da Educação, revela que 41,3% dos professores que lecionam na educação básica, que vai do 1° ao 9° ano, não possuem formação superior. Em termos de educação infantil, que engloba as creches até a alfabetização, esse índice é ainda mais preocupante: 62,7% dos profissionais não cursaram o ensino superior.
Os dados fazem parte do ‘Censo do Professor’ e têm por base o ano de 2009, além de considerar profissionais que atuam em escolas estaduais, municipais e da rede particular do Estado. De acordo com o estudo, dos 45.471 professores paraibanos que trabalham na Educação Básica, 26.732 têm curso superior; enquanto 18.235 possuem apenas o ensino médio e 504 conseguiram concluir apenas o ensino fundamental. Na educação infantil, dos 6.339 professores identificados na pesquisa somente 2.367 concluíram o ensino superior; mas 3.787 terminaram o ensino médio e 185 possuem o ensino fundamental.
Os índices colocam a Paraíba em 4° lugar no ranking do Nordeste nos dois níveis de ensino, em termos de qualificação profissional dos professores (veja tabela). Estudante do 9° ano do ensino fundamental, Pedro Tércio Feitosa, de 16 anos, sonha em ingressar na universidade. “Aqui a gente tem um bom grupo de professores comprometidos com nosso aprendizado. Em outras escolas, a realidade é diferente”, contou o aluno da Escola Estadual Elpídio de Almeida (Estadual da Prata), o maior colégio público de Campina Grande, onde estudam mais de quatro mil estudantes.
Para o secretário do Sindicato dos Trabalhadores e Trabalhadoras em Educação do Estado da Paraíba (Sintep-PB), professor Sizenando Leal, é preciso mais investimentos nos profissionais e melhores salários para atrair mão de obra qualificada. “Falta também uma política salarial séria para termos profissionais qualificados. Além disso, é necessário dar cursos de qualificação e a abrir processos de formação continuada para aqueles professores da ativa”, defendeu.
A Secretaria de Educação do Estado, através de sua assessoria de imprensa, informou que há projetos para garantir a qualificação dos professores paraibanos, e que as ações estão sendo desenvolvidas paulatinamente, desde o início deste ano. No mês passado, a Subgerência de Estatística do órgão iniciou o cadastramento dos diretores e usuários do Sistema Educacenso das redes públicas e privada, da 1ª Gerência Regional de Educação, para realização do Censo Escolar da Educação Básica – Módulo Situação do Aluno - Movimento e Rendimento Escolar, exercício letivo 2010.
Em termos nacionais, na educação básica 67,8% dos professores brasileiros possuem curso superior, enquanto 32,2% concluíram apenas o ensino médio ou fundamental. No total são 1,9 milhão de professores no país e 1,3 milhão com nível superior. Já na educação infantil 48% (369.698 professores) dos profissionais têm cursos de graduação, enquanto 52% (177.728 professores) ainda estão no ensino médio ou fundamental.
Os dados fazem parte do ‘Censo do Professor’ e têm por base o ano de 2009, além de considerar profissionais que atuam em escolas estaduais, municipais e da rede particular do Estado. De acordo com o estudo, dos 45.471 professores paraibanos que trabalham na Educação Básica, 26.732 têm curso superior; enquanto 18.235 possuem apenas o ensino médio e 504 conseguiram concluir apenas o ensino fundamental. Na educação infantil, dos 6.339 professores identificados na pesquisa somente 2.367 concluíram o ensino superior; mas 3.787 terminaram o ensino médio e 185 possuem o ensino fundamental.
Os índices colocam a Paraíba em 4° lugar no ranking do Nordeste nos dois níveis de ensino, em termos de qualificação profissional dos professores (veja tabela). Estudante do 9° ano do ensino fundamental, Pedro Tércio Feitosa, de 16 anos, sonha em ingressar na universidade. “Aqui a gente tem um bom grupo de professores comprometidos com nosso aprendizado. Em outras escolas, a realidade é diferente”, contou o aluno da Escola Estadual Elpídio de Almeida (Estadual da Prata), o maior colégio público de Campina Grande, onde estudam mais de quatro mil estudantes.
Para o secretário do Sindicato dos Trabalhadores e Trabalhadoras em Educação do Estado da Paraíba (Sintep-PB), professor Sizenando Leal, é preciso mais investimentos nos profissionais e melhores salários para atrair mão de obra qualificada. “Falta também uma política salarial séria para termos profissionais qualificados. Além disso, é necessário dar cursos de qualificação e a abrir processos de formação continuada para aqueles professores da ativa”, defendeu.
A Secretaria de Educação do Estado, através de sua assessoria de imprensa, informou que há projetos para garantir a qualificação dos professores paraibanos, e que as ações estão sendo desenvolvidas paulatinamente, desde o início deste ano. No mês passado, a Subgerência de Estatística do órgão iniciou o cadastramento dos diretores e usuários do Sistema Educacenso das redes públicas e privada, da 1ª Gerência Regional de Educação, para realização do Censo Escolar da Educação Básica – Módulo Situação do Aluno - Movimento e Rendimento Escolar, exercício letivo 2010.
Em termos nacionais, na educação básica 67,8% dos professores brasileiros possuem curso superior, enquanto 32,2% concluíram apenas o ensino médio ou fundamental. No total são 1,9 milhão de professores no país e 1,3 milhão com nível superior. Já na educação infantil 48% (369.698 professores) dos profissionais têm cursos de graduação, enquanto 52% (177.728 professores) ainda estão no ensino médio ou fundamental.
Se na Paraíba, é assim, imaginem em PIANCÓ...., como deve estar!!!!!!
Fonte: joão paulo medeiros
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