Dois navios anfíbios de guerra dos EUA chegaram nesta quarta-feira (2) ao Mar Mediterrâneo, rumo ao litoral da Líbia, disse uma autoridade americana, para uma possível intervenção no país, praticamente imerso em uma guerra civil após 16 dias de protestos populares contra o ditador Muammar Kadhafi.
O USS Ponce e o USS Kearsarge, com centenas de fuzileiros a bordo, deixara o Canal de Suez, vindos do Mar Vermelho, e entraram no Mediterrâneo, disse a autoridade, sob anonimato, à agência Reuters.
Os EUA também mantêm o porta-aviões USS Enterprise no Mar Vermelho, mas ainda não foi confirmado se ele será mandado ao Mediterrâneo.
A administração Obama disse que "todas as opções" estão sobre a mesa para lidar com a crise da Líbia, em que rebeldes pedem a saída do coronel Kadhafi, desde 1969 no poder. Mas, por enquanto, o discurso é de que os militares irão apenas prestar serviços humanitários, ajudando a resgatar pessoas em situação de risco ou entregando ajuda ao país, em que, segundo relatos da ONU, já começa a faltar comida.
Também nesta quarta-feira, a secretária de Estado dos EUA, Hillary Clinton, disse temer que, após o confronto, a Líbia se transforme em uma "Somália gigante", tornando-se um campo aberto para a ação de terroristas ligados à rede terrorista da al-Qaeda.
Ela também disse que os EUA relutam em transformar o território líbio em zona de exclusão aérea, para impedir bombardeios das forças leais a Kadhafi contra os rebeldes, como já vem acontecendo.
O secretário de Defesa dos EUA, Robert Gates, disse que a criação da zona precisaria ser precedida de um ataque às defesas líbias.
Os EUA, já envolvidos em longos conflitos no Iraque e no Afeganistão, relutam em apelar para uma solução militar também na Líbia, segundo analistas.
O USS Ponce e o USS Kearsarge, com centenas de fuzileiros a bordo, deixara o Canal de Suez, vindos do Mar Vermelho, e entraram no Mediterrâneo, disse a autoridade, sob anonimato, à agência Reuters.
Os EUA também mantêm o porta-aviões USS Enterprise no Mar Vermelho, mas ainda não foi confirmado se ele será mandado ao Mediterrâneo.
A administração Obama disse que "todas as opções" estão sobre a mesa para lidar com a crise da Líbia, em que rebeldes pedem a saída do coronel Kadhafi, desde 1969 no poder. Mas, por enquanto, o discurso é de que os militares irão apenas prestar serviços humanitários, ajudando a resgatar pessoas em situação de risco ou entregando ajuda ao país, em que, segundo relatos da ONU, já começa a faltar comida.
Também nesta quarta-feira, a secretária de Estado dos EUA, Hillary Clinton, disse temer que, após o confronto, a Líbia se transforme em uma "Somália gigante", tornando-se um campo aberto para a ação de terroristas ligados à rede terrorista da al-Qaeda.
Ela também disse que os EUA relutam em transformar o território líbio em zona de exclusão aérea, para impedir bombardeios das forças leais a Kadhafi contra os rebeldes, como já vem acontecendo.
O secretário de Defesa dos EUA, Robert Gates, disse que a criação da zona precisaria ser precedida de um ataque às defesas líbias.
Os EUA, já envolvidos em longos conflitos no Iraque e no Afeganistão, relutam em apelar para uma solução militar também na Líbia, segundo analistas.
Enquanto aumenta a pressão americana, o país está praticamente em guerra civil, com relatos de combates em várias cidades entre tropas e mercenários leais ao governo contra os rebeldes.
Com Kadhafi em Trípoli afirmando que não vai deixar o governo e prometendo "enfiar os dedos nos olhos dos adversários", forças leais a ele partem para o contraataque em cidades do leste, controlado pelos rebeldes e onde fica a base destes, Benghazi.
Uma entidade líbia de direitos humanos anunciou que mais de 6.000 pessoas já morreram nos confrontos, embora Kadhafi tenha dito nesta quarta que apenas 150 pessoas morreram.
Navio americano USS Kearsarge navega pelo canal de Suez em Ismailia, nesta quarta.
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