O Banco Central anunciou ontem a segunda das quatro altas esperadas para este ano na taxa básica de juros (Selic), que passou de 11,25% para 11,75% ao ano, maior nível em dois anos.
O aumento é parte do trabalho iniciado no fim de 2010 para esfriar a economia, frear o crédito e tentar controlar a inflação, que está hoje no maior nível em seis anos.
O próprio governo já admite oficialmente que a inflação deve superar neste ano o centro da meta, de 4,5%. Ontem, o Ministério do Planejamento elevou de 4,5% para 5% a projeção para o IPCA, usado para o cálculo das receitas.
Em dezembro, o BC havia estimado uma variação de preços de 4,8% em 2011. As previsões oficiais, no entanto, ainda são mais otimistas que a dos analistas -5,8%. Internamente, o governo já trabalha com alta de 5,5%.
No comunicado divulgado sobre a decisão, que já era esperada e foi unânime, o BC disse que deu “seguimento ao processo de ajuste das condições monetárias’’.
Essa foi a segunda reunião do Copom (Comitê de Política Monetária do BC) no governo Dilma Rousseff.
A aposta do mercado é que a taxa voltará a subir nos dois próximos encontros, em 20 de abril e 8 de junho, para encerrar o ano em 12,50%.
O BC vive um momento complicado. Diz que é possível trazer a inflação do patamar atual de 6% para um nível mais próximo da meta. As previsões do mercado, que pioram a cada semana, são que esse objetivo não será alcançado neste ano, mesmo com a ação do governo. Por isso, alguns analistas defendem uma alta maior dos juros, apesar da desaceleração da economia verificada desde o fim de 2010.
OUTRAS MEDIDAS
Antes de aumentar a taxa básica, o BC já havia anunciado restrições a financiamentos ao consumo com prazo superior a 24 meses.
Também retirou da economia, em dezembro, a última parte do dinheiro injetado na crise de 2008. No mês passado, o governo anunciou ainda corte de R$ 50 bilhões no Orçamento da União.
O aumento é parte do trabalho iniciado no fim de 2010 para esfriar a economia, frear o crédito e tentar controlar a inflação, que está hoje no maior nível em seis anos.
O próprio governo já admite oficialmente que a inflação deve superar neste ano o centro da meta, de 4,5%. Ontem, o Ministério do Planejamento elevou de 4,5% para 5% a projeção para o IPCA, usado para o cálculo das receitas.
Em dezembro, o BC havia estimado uma variação de preços de 4,8% em 2011. As previsões oficiais, no entanto, ainda são mais otimistas que a dos analistas -5,8%. Internamente, o governo já trabalha com alta de 5,5%.
No comunicado divulgado sobre a decisão, que já era esperada e foi unânime, o BC disse que deu “seguimento ao processo de ajuste das condições monetárias’’.
Essa foi a segunda reunião do Copom (Comitê de Política Monetária do BC) no governo Dilma Rousseff.
A aposta do mercado é que a taxa voltará a subir nos dois próximos encontros, em 20 de abril e 8 de junho, para encerrar o ano em 12,50%.
O BC vive um momento complicado. Diz que é possível trazer a inflação do patamar atual de 6% para um nível mais próximo da meta. As previsões do mercado, que pioram a cada semana, são que esse objetivo não será alcançado neste ano, mesmo com a ação do governo. Por isso, alguns analistas defendem uma alta maior dos juros, apesar da desaceleração da economia verificada desde o fim de 2010.
OUTRAS MEDIDAS
Antes de aumentar a taxa básica, o BC já havia anunciado restrições a financiamentos ao consumo com prazo superior a 24 meses.
Também retirou da economia, em dezembro, a última parte do dinheiro injetado na crise de 2008. No mês passado, o governo anunciou ainda corte de R$ 50 bilhões no Orçamento da União.
FONTE: da folhapress
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