O vice-governador Rômulo Gouveia decidiu mesmo sair do PSDB e entrar no PSD, partido que está sendo criado nacionalmente pelo prefeito de São Paulo, Gilberto Kassab. Na semana passada, Rômulo viajou a São Paulo para tratar com Kassab do seu ingresso no partido. Durante entrevista, ontem, ao programa Polêmica Paraíba, da Rádio Paraíba FM (101,7), ele oficializou a decisão de sair do PSDB.
“O PSD será uma nova alternativa que surge na Paraíba”, disse o vice-governador Rômulo Gouveia, que recebeu carta branca do prefeito Gilberto Kassab para estruturar o partido em todos os municípios paraibanos. “Eu vou assumir o partido com carta branca para comandar as alianças que vamos fazer desde João Pessoa, passando por Campina Grande e demais cidades do interior do Estado”.
Rômulo revelou que alguns políticos já manifestaram interesse pela nova legenda. Ele disse que já está certa a filiação do prefeito de Santa Rita, Marcus Odilon, que mesmo sendo filiado ao PMDB, apoiou a candidatura do governador Ricardo Coutinho (PSB) nas eleições de 2010. Marcos Odilon já tem o aval do prefeito de São Paulo para se filiar ao partido, garantiu Rômulo.
“Marcus Odilon é um grande nome e qualquer partido gostaria de tê-lo em seus quadros”, afirmou o vice-governador. Ele revelou que existe ainda a possibilidade do ingresso dos deputados Manoel Ludgério (PDT) e Eva Gouveia (PTN) no PSD. No caso de Eva, ele disse que as chances dela se filiar são cada vez maiores em função das mudanças que ocorreram no comando do PTN tanto em nível nacional como em nível local.
Dizendo que aqui na Paraíba o PSD fará parte da base aliada do governador Ricardo Coutinho, Rômulo revelou que já está preparando a vinda de Gilberto Kassab para o lançamento do partido no Estado. Possivelmente, ele estará no domingo na Paraíba, já que há compromissos agendados para o final de semana em outros estados do Nordeste.
Ele informou que não aceitará o ingresso de políticos que fazem oposição ao governador. “Aqueles que quiserem vir para o partido vem sabendo que é para fazer parte de um projeto de governo”, afirmou de forma taxativa o vice-governador, revelando não ter interesse de enfraquecer os partidos da base aliada ao governo.
Fonte: JP
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