O prefeito de São Paulo, Gilberto Kassab, assina hoje a ata de fundação do PSD com a promessa de reunir um governador, cinco vice-governadores, dois senadores e pelo menos 30 deputados.
Integrantes do DEM, PPS e até do PSDB assinam amanhã, simbolicamente, a ficha de filiação. A lista inclui, por exemplo, um secretário do governador Antonio Anastasia (PSDB) e o vice-governador da Paraíba, o tucano Rômulo Gouveia.
Embora se declare amigo de Aécio Neves (PSDB-MG), Gouveia conta que resistiu aos apelos do senador e avisou que trocará de partido. Ele atribuiu sua saída aos ataques do PSDB ao governo da Paraíba.
Para incômodo do governador de São Paulo, Geraldo Alckmin (PSDB), o vice-governador, Guilherme Afif Domingues, também deverá assinar o documento.
Com o ato, Kassab tenta dar uma demonstração de solidez, já que a constituição do novo partido é cercada de dúvidas.
Sob ameaça de desidratação de seu partido, o PPS entrou ontem com ação no Supremo Tribunal Federal contestando a interpretação do TSE de que, em caso de fundação partidária, o parlamentar pode trocar de sigla sem risco de perda de mandato.
Aliado de Kassab, o deputado Guilherme Campos (SP) diz que a criação do novo partido respeita a orientação da Justiça Eleitoral.
Ontem, o vice-governador Rômulo Gouveia e o deputado estadual Manoel Ludgério (PDT) viajaram para Brasília, a fim de participar hoje da solenidade de criação do novo partido.
Fonte: Folhapress
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