Segundo ministra do Planejamento, Miriam Belchior, Brasil vai 'fazer bonito'. Ela diz que considera contribuição do Ipea, mas tem 'outros parâmetros'.
A ministra do Planejamento, Orçamento e Gestão, Miriam Belchior, disse nesta sexta-feira (15) ter "confiança" de que o Brasil não vai "passar vergonha" com os aeroportos na Copa de 2014. "Como sempre, o Brasil vai fazer bonito", acrescentou ela.
A avaliação foi feita após o Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea) alertar, nesta quinta-feira (14), que ao menos 9 dos 13 aeroportos brasileiros que estão em obras para a Copa de 2014 não devem estar prontos a tempo de receber o evento.
"Consideramos todas as contribuições para o assunto. Temos outros parâmetros. Mas achamos importante ver outros olhares sobre o tema", disse a ministra sobre o estudo do Ipea.
Miriam Belchior em coletiva nesta sexta-feira (15) (Foto: Valter Campanato/Agência Brasil)Miriam Belchior em coletiva nesta sexta-feira (15) (Foto: Valter Campanato/Agência Brasil)
Ela participou nesta sexta-feira pela manhã de uma reunião sobre as obras previstas nos aeroportos brasileiros. Ao fim do encontro, o ministro Wagner Bittencourt de Oliveira, da Secretaria de Aviação Civil, afirmou que as obras em aeroportos para atender ao crescimento da demanda previsto com a Copa do Mundo estão no "cronograma adequado", mas que mesmo assim o governo estuda maneira de acelerá-las.
A ministra do Planejamento lembrou que o governo criou uma secretaria especial, com "status" de ministério, justamente para tratar dos aeroportos brasileiros. Além disso, lembrou ela, também trocou a equipe da Infraero.
"A presidenta fez duas reuniões sobre o assunto na semana passada e nos deixou uma lição de casa para lhe apresentar na volta, na semana que vem. A reunião desta manhã foi para verificar como está a lição de casa", disse Belchior.
De acordo com ela, a presidente Dilma Rousseff pediu ao novo presidente da Infraero e ao novo ministro que trabalhassem nos aeroportos da Copa do Mundo, principalmente naqueles que têm uma movimentação maior de passageiros.
"Claro que a preocupação dela [presidente Dilma] não é só com a Copa. Todos sabemos como vem crescendo a demanda que a gente tem no setor. A preocupação não é só com 2014. É com 2011, 2012 e 2013. O que está sendo elaborado é que medidas emergenciais, e de médio e longo prazo, podemos tomar para garantir o equacionamento do setor", declarou a ministra.
Segundo Miriam Belchior, os aeroportos brasileiros têm problemas de "várias naturezas", inclusive do aumento da demanda. "O país vive um outro momento, e todas instituições precisam se adaptar a esse momento. É o custo do nosso sucesso. Acreditamos que, para a Copa, boa parte conseguiremos resolver com estruturas permanentes", afirmou.
Ela lembrou ainda ter visto muitas notícias sobre a Alemanha e sobre a África do Sul antes da realização da Copa do Mundo nesses países, e disse que este tipo de "especulação é natural". "Os dirigentes da Fifa tinham uma opinião [no passado] e agora já mudaram. É natural esse tipo de preocupação. Vamos trabalhar com estados e municípois para garantir que se realizem", concluiu a ministra.
Fonte: G1
A ministra do Planejamento, Orçamento e Gestão, Miriam Belchior, disse nesta sexta-feira (15) ter "confiança" de que o Brasil não vai "passar vergonha" com os aeroportos na Copa de 2014. "Como sempre, o Brasil vai fazer bonito", acrescentou ela.
A avaliação foi feita após o Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea) alertar, nesta quinta-feira (14), que ao menos 9 dos 13 aeroportos brasileiros que estão em obras para a Copa de 2014 não devem estar prontos a tempo de receber o evento.
"Consideramos todas as contribuições para o assunto. Temos outros parâmetros. Mas achamos importante ver outros olhares sobre o tema", disse a ministra sobre o estudo do Ipea.
Miriam Belchior em coletiva nesta sexta-feira (15) (Foto: Valter Campanato/Agência Brasil)Miriam Belchior em coletiva nesta sexta-feira (15) (Foto: Valter Campanato/Agência Brasil)
Ela participou nesta sexta-feira pela manhã de uma reunião sobre as obras previstas nos aeroportos brasileiros. Ao fim do encontro, o ministro Wagner Bittencourt de Oliveira, da Secretaria de Aviação Civil, afirmou que as obras em aeroportos para atender ao crescimento da demanda previsto com a Copa do Mundo estão no "cronograma adequado", mas que mesmo assim o governo estuda maneira de acelerá-las.
A ministra do Planejamento lembrou que o governo criou uma secretaria especial, com "status" de ministério, justamente para tratar dos aeroportos brasileiros. Além disso, lembrou ela, também trocou a equipe da Infraero.
"A presidenta fez duas reuniões sobre o assunto na semana passada e nos deixou uma lição de casa para lhe apresentar na volta, na semana que vem. A reunião desta manhã foi para verificar como está a lição de casa", disse Belchior.
De acordo com ela, a presidente Dilma Rousseff pediu ao novo presidente da Infraero e ao novo ministro que trabalhassem nos aeroportos da Copa do Mundo, principalmente naqueles que têm uma movimentação maior de passageiros.
"Claro que a preocupação dela [presidente Dilma] não é só com a Copa. Todos sabemos como vem crescendo a demanda que a gente tem no setor. A preocupação não é só com 2014. É com 2011, 2012 e 2013. O que está sendo elaborado é que medidas emergenciais, e de médio e longo prazo, podemos tomar para garantir o equacionamento do setor", declarou a ministra.
Segundo Miriam Belchior, os aeroportos brasileiros têm problemas de "várias naturezas", inclusive do aumento da demanda. "O país vive um outro momento, e todas instituições precisam se adaptar a esse momento. É o custo do nosso sucesso. Acreditamos que, para a Copa, boa parte conseguiremos resolver com estruturas permanentes", afirmou.
Ela lembrou ainda ter visto muitas notícias sobre a Alemanha e sobre a África do Sul antes da realização da Copa do Mundo nesses países, e disse que este tipo de "especulação é natural". "Os dirigentes da Fifa tinham uma opinião [no passado] e agora já mudaram. É natural esse tipo de preocupação. Vamos trabalhar com estados e municípois para garantir que se realizem", concluiu a ministra.
Fonte: G1
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