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quinta-feira, 21 de abril de 2011

PIB da Paraíba deve chegar a 3,71% em 2011

A previsão do crescimento da economia paraibana em 2011 foi mais uma vez rebaixada pela empresa de consultoria Datamétrica, com sede no Recife. O Produto Interno Bruto (PIB) do Estado foi reduzido de 4,54%, projetado em dezembro do ano passado, para 3,71%, no estudo de Análise de Conjuntora concluído este mês, enquanto a região Nordeste (5,06%) terá alta superior à da economia brasileira (4%).


De acordo com o Estudo, a Paraíba terá o menor crescimento do Nordeste. Já o crescimento do Nordeste este ano continuará sendo puxado pelas três maiores economias: Pernambuco (6,14%), Ceará (5,26%) e Bahia (5,22%). Mas os estados do Maranhão (5,07%), Piauí (4,72%) e Sergipe (4,28%) também vão crescer acima da média do país. Apenas a Paraíba (3,715), Alagoas (3,76%) e o Rio Grande do Norte (3,86%) terão taxa abaixo do país. “É normal que essa onda de investimentos que chega ao Nordeste traga empresas interessadas em se instalar nos maiores mercados consumidores”, avalia o sócio da Datamétrica, Alexandre Rands.

Além da “herança” do desequilíbrio financeiro da esfera pública estadual da Paraíba, que tem forte influência na riqueza gerada, fatores como dificuldades em cumprir os limites da Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF), incerteza de aumento nos repasses do Fundo de Participação do Estado (FPE) e do Fundo de Participação dos Municípios (FPM), devido à desaceleração prevista da economia brasileira pesam na redução da atividade econômica do Estado.


Segundo a Datamétrica, “a situação financeira de vários estados nordestinos inspira atenção” e “terão que seguir forte ajuste fiscal em 2011, como são os casos da Paraíba e do Rio Grande do Norte”, destaca.

De acordo com o IBGE, a administração pública da Paraíba tem forte participação no PIB. Em 2008, último resultado, o setor público detinha 31,3% do total da riqueza gerada no Estado, o que acaba influenciando na redução ou expansão da economia. A Datamétrica aponta que outro fator que pode pesar na taxa de crescimento da economia dos estados é o corte no orçamento da União de R$ 50 bilhões. “Se efetivado, reduzirá as previsões iniciais relativas aos valores desses repasses ao longo do ano, em função de seu efeito contracionista sobre a economia e a consequente queda na arrecadação do IR”.

Fonte: jean gregório

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