Reunida ontem para discutir o saldo do rateio de posições no governo da presidente Dilma Rousseff, a cúpula do PMDB encarregou o presidente do partido e vice da República, Michel Temer, de transmitir à petista a insatisfação da sigla, surpreendida por sucessivos anúncios de perda de espaço na máquina federal.
A expectativa dos peemedebistas era a de que Temer se manifestasse logo na primeira reunião de coordenação do governo, com início marcado para o final da tarde de ontem. Quando alguém lhe perguntou se o vice de fato cumpriria o papel de porta-voz do PMDB diante de Dilma, um cacique não titubeou: "Ah, ele vai, sob pena de perder o controle do partido".
Na Paraíba, o ex-governador José Maranhão recusou assumir a Previdência Social, mas se colocou à disposição de Dilma Rousseff para assumir algum cargo que possa trazer benefícios ao Estado.
As nomeações de cargos do segundo escalão do governo estão suspensas até que haja diálogo entre todos os partidos da base aliada de Dilma.
Deputado federal petista é contra a ideia de dar cargo para ex-governador
O deputado federal Luiz Couto (PT) declarou nesta terça-feira (4) em entrevista à Rede Paraíba Sat que no que depender dele o ex-governador José Maranhão (PMDB) não vai ocupar nenhum cargo de 2º escalão no Governo Federal da nova presidente Dilma Rousseff (PT).
E deu uma explicação dura para justificar o que dizia. “O poder público não pode ser como a ‘porta dos desamparados’, em que serve como espaço para derrotados”, disparou.
Os critérios para ocupar cargos no Governo Federal, segundo o petista, têm que ser sempre a “competência”, e nunca a mera distribuição de espaços entre aliados derrotados nas urnas.
Ainda de acordo com Luiz Couto, os auxiliares de Dilma têm que seguir metas pré-definidas e avançar em políticas fundamentais apresentadas pela presidente, de forma que os nomes têm que ser escolhidos a dedo.
Luiz Couto com as declarações deixa ainda mais tensa a relação dentro do PT da Paraíba. Ele faz parte uma tendência petista que é aliada ao governador Ricardo Coutinho (PSB), mas a parte majoritária da legenda é aliada do peemedebista e decidiu por ser oposição a Ricardo.
E deu uma explicação dura para justificar o que dizia. “O poder público não pode ser como a ‘porta dos desamparados’, em que serve como espaço para derrotados”, disparou.
Os critérios para ocupar cargos no Governo Federal, segundo o petista, têm que ser sempre a “competência”, e nunca a mera distribuição de espaços entre aliados derrotados nas urnas.
Ainda de acordo com Luiz Couto, os auxiliares de Dilma têm que seguir metas pré-definidas e avançar em políticas fundamentais apresentadas pela presidente, de forma que os nomes têm que ser escolhidos a dedo.
Luiz Couto com as declarações deixa ainda mais tensa a relação dentro do PT da Paraíba. Ele faz parte uma tendência petista que é aliada ao governador Ricardo Coutinho (PSB), mas a parte majoritária da legenda é aliada do peemedebista e decidiu por ser oposição a Ricardo.
FONTE: BLOG DERCIO E MAISPB
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