Pelo menos quatro suplentes vão exercer um mandato-tampão em janeiro no Senado, com direito a todos os benefícios mensais concedidos pela Casa. Entre os "presenteados" da vez estão os substitutos do ainda senador paraibano Efraim Morais (DEM)
Eles vão receber, em média, mais de R$ 100 mil cada, entre valores diretos e indiretos, para substituir senadores que assumiram ministérios ou secretarias estaduais.
A lista pode crescer até o final do mês, com a posse dos suplentes de Aloizio Mercadante (PT-SP). Já foram empossados os suplentes de Ideli Salvatti (PT-SC), Garibaldi Alves (PMDB-RN), Flávio Arns (PSDB-PR) e Edison Lobão (PMDB-MA).
No mandato-tampão, cada um vai receber o salário de R$ 16,5 mil e benefícios como auxílio moradia (R$ 3,8 mil), verba para escritórios nos Estados (R$ 15 mil).
Ontem, a Folha mostrou que há previsão de a Câmara empossar 45 "deputados de verão". Até ontem, 38 vagas haviam sido abertas. Na lista, há acusados de integrar escândalos como o mensalão.
Governador do DF por oito meses, Rogério Rosso (PMDB) poderá assumir mandato-tampão na Câmara. Ele foi convocado para a vaga de Tadeu Filippelli (PMDB), eleito vice-governador. Sua assessoria disse que ele não decidiu se assumirá.
Entre os que tomaram posse, está Rogério Silva (PP-MT), cassado em 2003 sob acusação de compra de votos. Ele nega irregularidade.
Empossado ontem, Márcio Passos (PR-MG) é alvo de ações sob a acusação de desvio de recursos de prefeituras mineiras. A Folha deixou recado em seu gabinete, mas não obteve resposta.
O terceiro-secretário da Câmara, Odair Cunha (PT-MG), justificou as posses em janeiro dizendo que os parlamentares não trabalham apenas nas votações
FONTE: Pb agora com Folha Online
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