A cidade de Patos, no Sertão paraibano, a 300 km de João Pessoa, enfrenta uma situação gravíssima na saúde pública. A maternidade Peregrino Filho, a única da cidade, está sem obstetra e sem anestesista. O Hospital Regional de Patos também está funcionando sem anestesistas de plantão. Já a UTI (Unidade de Terapia Intensiva) do hospital infantil está fechada por falta de médico.
Esta realidade foi constatada pelo diretor do Departamento de Fiscalização do Conselho Regional de Medicina (CRM), Eurípedes Mendonça, e pelo médico fiscal Francisco Leite, que estiveram no município neste sábado (30 de abril).
“A população e os médicos da cidade estão em condições desumanas. Os profissionais que continuam trabalhando estão sobrecarregados e isso afeta o atendimento. O CRM veio ao município para testemunhar o caos e se solidarizar com os médicos. Só não fizemos a interdição médica dos hospitais porque a população não teria mais a quem recorrer”, ressaltou Eurípedes Mendonça.
De acordo com diretor de Fiscalização, os pacientes estão tendo que se deslocar para municípios vizinhos, como Pombal e São Mamede. Os casos mais graves são encaminhados para Campina Grande. “Neste final de semana, até as gestantes estão passando por uma situação difícil, na única maternidade da cidade”, completou Eurípedes
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