A Associação de Defesa das Prerrogativas dos Delegados de Polícia da Paraíba (Adepdel) divulgou carta aberta na manhã desta sexta-feira (18), endereçada ao governador Ricardo Coutinho (PSB), em que a entidade reprova a “tentativa de usar o episódio no Estádio Amigão para não dialogar”.
Na carta, a associação volta a defender os policiais armados que apontaram pistolas para os torcedores e atiraram para cima e destaca que eles apenas cumpriram a lei. “”Policial é policial durante as 24 horas do dia, seja ele de que corporação for e independentemente de estar em escala de trabalho”.
Eles lembram também que durante o jogo um torcedor do Treze disparou um rojão contra a torcida do São Paulo, e que os policiais próximos apenas agiram para evitar o tumulto, fazendo inclusive a prisão em flagrante do torcedor. “O policial tem o treinamento para utilizá-la de maneira devida e necessária. Ocorrendo excessos, há a lei para a correção”.
Classificando o episódio como “a bola da vez que o Governo precisava para mais uma vez não cumprir seu papel institucional”, os delegados da Polícia Civil dizem que não estão sendo respeitados pelo atual governador, que como os demais foge do diálogo. “O que queremos é diálogo cara a cara, e não com subalternos que blindam o governador da presença das entidades representativas. O que se pede não é para agora, pois entendemos a necessidade de se arrumar a administração pública estadual, mas para o futuro, que não seja um futuro distante”, pondera o documento.
Em seguida, eles rebatem a classificação do episódio como “ato terrorista”, segundo foi feita por Ricardo Coutinho. “Ato terrorista é coisa de governo totalitário, de criminosos, não de policiais. E ao invés de acreditar no que disse, Vossa Excelência deveria sair do Palácio da Redenção e começar a visitar as delegacias do Estado, para ver que seus policiais são acima de tudo destemidos e responsáveis, pois mesmo trabalhando em locais insalubres, sem a mínima condição de trabalho e segurança, vêm fazendo cair os índices de criminalidade em toda a Paraíba”.
Por fim, a carta dos policiais civis destaca que eles não são inimigos do governador. “Ao contrário, queremos e devemos ser companheiros de sua luta por uma Paraíba mais desenvolvida, com menores índices de pobreza, analfabetismo e violência. Precisamos que o projeto de criar uma nova Paraíba, que passa necessariamente pela reconstrução das polícias, seja desenvolvido com a participação de todos os segmentos envolvidos, sem blindagem ou exceções”, conclui.
FONTE: MaisPB
Na carta, a associação volta a defender os policiais armados que apontaram pistolas para os torcedores e atiraram para cima e destaca que eles apenas cumpriram a lei. “”Policial é policial durante as 24 horas do dia, seja ele de que corporação for e independentemente de estar em escala de trabalho”.
Eles lembram também que durante o jogo um torcedor do Treze disparou um rojão contra a torcida do São Paulo, e que os policiais próximos apenas agiram para evitar o tumulto, fazendo inclusive a prisão em flagrante do torcedor. “O policial tem o treinamento para utilizá-la de maneira devida e necessária. Ocorrendo excessos, há a lei para a correção”.
Classificando o episódio como “a bola da vez que o Governo precisava para mais uma vez não cumprir seu papel institucional”, os delegados da Polícia Civil dizem que não estão sendo respeitados pelo atual governador, que como os demais foge do diálogo. “O que queremos é diálogo cara a cara, e não com subalternos que blindam o governador da presença das entidades representativas. O que se pede não é para agora, pois entendemos a necessidade de se arrumar a administração pública estadual, mas para o futuro, que não seja um futuro distante”, pondera o documento.
Em seguida, eles rebatem a classificação do episódio como “ato terrorista”, segundo foi feita por Ricardo Coutinho. “Ato terrorista é coisa de governo totalitário, de criminosos, não de policiais. E ao invés de acreditar no que disse, Vossa Excelência deveria sair do Palácio da Redenção e começar a visitar as delegacias do Estado, para ver que seus policiais são acima de tudo destemidos e responsáveis, pois mesmo trabalhando em locais insalubres, sem a mínima condição de trabalho e segurança, vêm fazendo cair os índices de criminalidade em toda a Paraíba”.
Por fim, a carta dos policiais civis destaca que eles não são inimigos do governador. “Ao contrário, queremos e devemos ser companheiros de sua luta por uma Paraíba mais desenvolvida, com menores índices de pobreza, analfabetismo e violência. Precisamos que o projeto de criar uma nova Paraíba, que passa necessariamente pela reconstrução das polícias, seja desenvolvido com a participação de todos os segmentos envolvidos, sem blindagem ou exceções”, conclui.
FONTE: MaisPB
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